Investida Contra A Imprensa Livre 1

Investida Contra A Imprensa Livre

No discurso de investidura do passado dia dez de dezembro, depois da sua reeleição com mais de 54% dos votos, a presidente Cristina Fernández reconheceu que para ela era “um exercício militante ler os diários”. A viúva de Néstor Kirchner não está feliz com o que se publica de tua gestão.

chefe do Estado, em rigor, o que está é muito disgustada com os jornais, semanários, emissoras de rádio, canais de televisão e aqueles jornalistas que fazem a profissão com um senso crítico. Nesta legislatura, se nos fiamos de suas primeiras medidas, parece estar determinada a pôr término ao seu sofrimento.

Pouco depois, em meados de janeiro, começaram a publicar as cotas para a importação de papel. Julgamento de Adepa (Associação de Entidades Jornalísticas da Argentina), esses “cotas constituem uma ameaça à liberdade de expressão e conseguem ser usados como ferramenta de pressão editorial ou censura indireta”. Este jovem 2012 aconteceu também um fato surpreendente: meia centena de policiais invadiram os escritórios da Cablevisión (distribuidor de canais por cabo de “Clarín”), como resultado de uma denúncia apresentada pelo grupo oficialista Vila-Manzano. Jorge Lanata, fundador do jornal “Página 12” —jornal historicamente crítico com o poder e, hoje, um dos grandes defensores do Governo de Cristina Kirchner—, observa: “Vem a imprensa como componente de distorção social. Há várias semelhanças com o que ocorre pela Venezuela”.

Em entrevista com a jornalista argentina Natasha Niebieskikwiat, Lanata, apedrejado durante uma mesa redonda por apoiantes do Governo, acrescentava: “Mas no Brasil as rachaduras são maiores do que na Argentina”. O incerto câncer de presidente e vinte dias de repouso não são subtraído ímpeto ao Governo na sua “tarefa” contra os meios de comunicação.

A luta continua e salta à vista, na avenida, os escritórios oficiais e nos sítios mais impensados. O Governo de Cristina Fernández de Kirchner, em certo modo, reproduz o modelo aplicado pela província de Santa Cruz, onde o morto Néstor Kirchner foi governador durante mais de uma década. O recurso consistiu pros Kirchner tornar-se paulatinamente com o controle dos meios de comunicação e, simultaneamente, fundar as suas próprias plataformas de propaganda.

em torno de 80 por cento de todos os meios de intercomunicação estão ajeitados com o Governo. De 17 jornais nacionais, 10 estão mais perto da Casa cor-de-Rosa, que da via. Quanto à televisão por cabo, a mais potente é Cablevisión, em poder do grupo Clarín, que está no ponto de mira do Governo. Mas na tv aberta, a maioria dos canais são oficiais. Nesse assunto, sobressai um protagonista pitoresco: Rudy Ulloa, o exchófer de Kirchner, que passou de condutor conhecido de Máximo Kirchner e empresário com uma dúzia de meios de intercomunicação próprios. Todos, como é natural, ao serviço da presidente.

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Entre os quais obras tão primordiais como a Mesa dos pecados capitais, O jardim das delícias, ambas de O Bosco, a descida da cruz, de van der Weyden, e O Lavatório, de Tintoretto. As quatro são provenientes do Mosteiro de El Escorial e entraram no Prado, em 1939, no momento em que voltaram pra Espanha volta de Genebra, de onde tinham sido transferidas no decorrer da Guerra Civil.

Essas obras pertencem realmente a Património Nacional e permanecem na Pastagem em depósito (A descida foi substituído no Escorial por uma cópia de Michel Coxcie domínio do Prado). Ministério do Trabalho e Assuntos Sociais. Inicialmente fez quota também nesse grupo, o Tríptico do Nascimento de Jesus, o Mestre do tríptico do Zarzoso, porém no ano seguinte foi comprado pelo museu dos depositantes.