A aventura pela América do Canal de Isabel II está cheia de incógnitas. 6 meses depois das primeiras prisões em Portugal ainda se desconhece por que a organização pública de águas de madrid decidiu, em 2001, alargar-se por uma dezena de países, a começar por 20 filiais. A justiça acredita que esse desembarque poderia fazer causado perdas multimilionárias para os madrilenos causadas por negócios privados com empresários e políticos locais. Todavia, os diretores do Canal falam de grandes lucros sem investir “nem sequer um euro”.
A Operação Acordeão (como é conhecido na Colômbia para esta procura) acrescenta múltiplas arestas. O desembarque do Canal de Isabel II na América começou em 2001, com a compra de Inassa, uma empresa de águas com sede em Barranquilla. Alberto Ruiz-Igreja, logo presidente da Comunidade de Madrid, foi o responsável máximo de uma operação em que a justiça espanhola estima que representou um desfalque de sessenta e seis milhões de euros em dinheiro público. No dia vinte e quatro de agosto foi capturado em Bogotá, capital da Colômbia, outro protagonista-chave: o empresário colombiano Diego García Arias, que permanece, desde portanto, a prisão do Pelourinho.
A Procuradoria pediu que seja extraditado para a Espanha, já que acredita que o que fora gerente de expansão e novos negócios da Inassa participou em subornos a funcionários públicos e políticos americanos. A trama do Canal financiou a campanha de 2010 do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, segundo publicou O Universo. Três diretores de Triplo A contribuíram de modo privada de 25 milhões de pesos colombianos, qualquer um (total de 41.000 dólares ao câmbio nesse ano), uma cifra que se supunha até 3 e 5 vezes o teu salário.
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das 29 empresas que chegou a controlar o Canal, 20 estavam na América. Lá diversificou seus negócios pra além da água: tecnologia, cobrança de impostos, arrecadação de lixo, gestão comercial de serviços públicos e censos usuários e construção de obras civis.
Ignacio González planejava iniciar uma nova vida de empresário no continente americano, graças aos seus contatos e o dinerillo B que tinha escondido, segundo declarou teu parceiro Rodrigues Sobrinho. A empresa pública de águas de madrid chegou a possuir uma ação primordial pela Colômbia, Brasil, República Dominicana e Panamá. O último movimento relevante do Canal foi a compra de Emissao no Brasil em 2013. Seguiu o mesmo esquema que a aquisição de Inassa em 2001: pagou um valor muito acima do teu valor real. A justiça espanhola estima que com esta operação se extraviaram vinte e três milhões de euros de dinheiro público para paraísos fiscais. Há 2 nomes-chave na operação.
Um é o empresário brasileiro Sebastião Cristovam, fundador de Emissao e, até 2013, dono da maioria das ações, com o que o Canal chegou a um “contrato de comissão”. O segundo é Anjo Rondón, acionista da Triplo A Dominicana (subsidiária no país da organização-mãe colombiana associada com o Canal), que teria organizado o pagamento dessas comissões.
Rondón imediatamente estava sendo investigado por corrupção no caso Odebrecht, outro dos grandes escândalos de corrupção transnacionais. Enquanto o Canal trata de se livrar de todo o seu império americano (o intuito é que retorne a ser uma empresa 100% pública” cujas operações sejam limitadas a Portugal), os questionamentos são muitos.